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domingo, 13 de setembro de 2015

Hoje sou um a mais

Hoje sou um a mais
uma lua Nova.
Tão opaca, mitigada e sozinha
Sem vrilho próprio.
Tola tola tola.

Um poeta experimental.
Inseguro.
Um maldito coração.
Carregando a suor e lágrimas
Lingotes de um Sonho.
Pois um homem é pequeno pra carregar algo de tão grandes proporções.
Hoje sou mãe pobre.
Sou a que aguarda ansiosa
A cirurgia não esterilizada
Que decidiram aplicar no seu filho.
Sou o ser humano abatido
A prostituir carona nas estradas.
O advogado prático
Que não vê sentido na poesia.
Índia forte e humana
Rendida por forças policiais.
Hoje sou um a mais.
E isso não faz de mim mais ou menos.
Faz de mim parte do todo.
Meus desafios serão do tamanho que meu sonho aguentar.
Ouvindo os melodiosos ruídos da vida ganharei o mundo.
Haverá complacência e altruísmo.
Pois hoje sou um
Ser humano a mais.

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